26 abril 2006

Patentes, uma barreira à inovação


  • Tribunal cancela multa à microsoft de $520 milhões por infração de patentes num caso com a Eolas....
  • Microsoft perde processo por tecnologia de rede em favor da empresa Alacritech por violação de patente....
  • Forgent processa microsoft por uso de imagens JPEG, além de processar outras 31 companhias por infrigir uma patente de técnica de compressão de imagens....
  • Microsoft infrigiu uma patente da operadora AT&T relativa à tecnologia de codificação de voz...
  • A infração de patentes rendeu mais uma multa de 115 milhões à Microsoft que favorece a z4 Technologies, que também receberá outros 18 milhões de dólares da Autodesk...
Estas notícias repetem-se vezes sem conta com inúmeras empresas que se sentam de ambos os lados no tribunal. Afinal a quem interessa as patentes? Interessa aos programadores para protegerem o seu trabalho? Interessa às empresas para salvaguardar o seu software, algoritmos, etc? As grandes empresas, as multinacionais de software gritam que sim! Que se estão a defender e tem o legítimo direito de obterem ganhos com o seu trabalho!
Deixem-se de hipocrisias!!! As patentes apenas servem para enriquecer as firmas de advocacia! São elas que ganham quantias gigantescas com as lutas das patentes. Prejudicados somos todos nós que não podemos usar determinados programas, certas ferramentas, quase impossibilitados de inovar porque alguma empresa obscura patenteou certo algoritmo e apenas espera que um de nós utilize o mesmo algoritmo para então pedir compensações financeiras. Porque é que ainda não há muito, um representante da advocacia cá em Portugal, veio para os media ladrar que Portugal tem poucas patentes, precisa de mais leis para as proteger, e proteger os autores, e béu béu béu...? Ele não veio dizer isto porque está preocupado com os autores ou com as empresas que poderiam patentear fosse o que fosse. Ele está preocupado é com o dinheiro que não ganham em lutas pelas conquistas de indemnizações por quebras de patentes...

Outro caso em que se demonstra a vilanagem das empresas de caça de patentes com as suas tropas de advogados.
Um programador, Bob Jacobsen, escreve um programa para controlo de linhas de comboio (modelos, entenda-se). Uma empresa que vende programas para fazer o mesmo, obtém uma patente, depois do programador publicar o seu programa. A empresa acusa o programador de infringir a patente. Pedindo mais informações, o programador recebe uma factura de 203 000 dólares.
Se realmente for verdade o que ele diz, é o cúmulo! O resto da notícia e mais detalhadamente pode ser vista neste blog.

Parece que voltamos à Idade Média, tambem conhecida por Idades das Trevas, onde o conhecimento apenas estava reservado ao Clero, o resto eram animais...

ABAIXO AS PATENTES

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